terça-feira, 2 de abril de 2013

Dilma Rousseff: a mulher-presidente que traiu o seu passado, descumpriu o seu juramento e segue como servil auxiliar no avanço do totalitarismo de base religiosa no Brasil

Os e as jovens em Brasília seguem em sua vigília cívica em defesa dos valores civilizatórios fundantes da República e da Democracia - dignidade, igualdade, liberdade, laicidade.

Postados em frente ao Palácio do Planalto, dessa vez exigem que a suprema mandatária do país se pronuncie sobre as violações aos princípios republicanos, fixados como norma cogente na Constituição de 1988, praticados por integrantes de sua base de sustentação política.

Nas redes virtuais, cidadãos atentos, críticos e comprometidos com os destinos nacionais se manifestam:

o projeto de poder desse grupo se realiza junto com a chegada do PT ao poder. Ele se infiltra no Palácio do Planalto através do Sr. José Alencar, quando o Lula dá a Vice-Presidência ao PL, um partido de viés teocrático e dominado pelos fundamentalistas. Enquanto houver Gilberto Carvalho na ante-sala do Planalto, o obscurantismo de todas as religiões terá seu 'korum' garantido e os avanços e conquistas de direitos das minorias serão milimetricamente cerceados.
O comentarista chega à mesma conclusão que os antropólogos Christina Vital e Paulo Victor Leite Lopes, autores da pesquisa Religião e política - uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil, lançado no Rio de Janeiro, no último dia 21, na sede do ISER: 

É precisamente com a ascensão de Lula ao Executivo Federal em 2003 que se verifica não apenas a sua formalização como uma frente parlamentar, como o progressivo retrocesso na agenda dos direitos humanos no país – fato constatado a partir do acompanhamento sistemático das atividades do Congresso Nacional, realizado pela Cfemea.
Da explanação de Christina Vital foi possível compreender não apenas o registro a partir do qual os assuntos da vida civil são por eles percebidos (o pânico moral), como o seu modus operandi. Embora numericamente reduzida – a FPE é composta por setenta parlamentares –, sua atuação se realiza de forma coordenada e capilarizada. Contanto com notável logística, contam com assessoria técnica para subsidiar a realização da agenda central da Frente. Esse assessoramento consiste no monitoramento da movimentação de proposições legislativas que tratem de assuntos do seu interesse estratégico (direitos sexuais e reprodutivos, isonomia para LGBTs etc.) e conta com uma rede externa que os alimenta com informações e atua nos espaços virtuais (redes, blogs, publicações da imprensa) e de culto, combatendo pela hegemonização de sua visão de mundo. Essa estrutura, conjugada com as alianças com outros setores conservadores, como as frentes parlamentares Católica e em Defesa da Família, permite a maximização da sua influência, ao ponto do continuado retrocesso na pauta dos direitos humanos, como vimos assistindo durante o governo Dilma, a despeito de todas as recomendações que tem sido emitidas pela ONU e pela OEA, no sentido de que o governo brasileiro atue pela sua efetiva promoção e defesa.

Toda força a esses jovens que não fogem à luta e seguram o rojão
Eu acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão Eu ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada (Acredito na rapaziada, Gonzaguinha)

Que vivan los estudiantes,
Jardín de nuestra alegría,
Son aves que no se asustan
De animal ni policía.
Y no le asustan las balas
Ni el ladrar de la jauría.
Caramba y zamba la cosa,
Qué viva la astronomía!
Me gustan los estudiantes
Que rugen como los vientos
Cuando les meten al oído
Sotanas y regimientos.
Pajarillos libertarios
Igual que los elementos.
Caramba y zamba la cosa,
Qué viva lo experimento!
Me gustan los estudiantes
Porque levantan el pecho
Cuando les dicen harina
Sabiéndose que es afrecho.
Y no hacen el sordomudo
Cuando se presente el hecho.
Caramba y zamba la cosa,
El código del derecho!
Me gustan los estudiantes
Porque son la levadura
Del pan que saldrá del horno
Con toda su sabrosura.
Para la boca del pobre
Que come con amargura.
Caramba y zamba la cosa,
Viva la literatura!
Me gustan los estudiantes
Que marchan sobre las ruinas,
Con las banderas en alto
Pa? toda la estudiantina.
Son químicos y doctores,
Cirujanos y dentistas.
Caramba y zamba la cosa,
Vivan los especialistas!
Me gustan los estudiantes
Que con muy clara elocuencia
A la bolsa negra sacra
Le bajó las indulgencias.
Porque, hasta cuándo nos dura
Señores, la penitencia.
Caramba y zamba la cosa,
Qué viva toda la ciencia!
Caramba y zamba la cosa,
Qué viva toda la ciencia! (Que vivan los estudiantes, Mercedes Sosa)

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